07 março 2013

Fevereiro foi o bicho...

É pessoal, a turma do Curumim já está de volta agitando o SESC Campinas.

No dia 19 de fevereiro retomamos as atividades com brincadeiras de integração como o Paraquedas, Pega Bruxa, Cão sem Dono, Zoológico e Passa a bola.

Paraquedas
Nossa! A galerinha realmente voltou cheia de energia. Com o Paraquedas brincaram de gato e rato, tubarão e troca de cores.
Sei que sacudiram tanto o tal paraquedas que ele quase saiu voando de verdade pelos ares.



Cão sem dono
Nessa brincadeira feita em duplas, uma criança é o cão e a outra seu dono. Duas crianças ficam sozinhas sem nenhum cão. Todos ficam dispostos no círculo e as duas pessoas sem cão tentam roubar o cão de alguém fazendo um sinalzinho discreto para o cão. A criança (cão) que foi chamada deve trocar de dono caso o seu primeiro dono não o toque impedindo que prossiga.
Foi muito engraçado observar quantas raças diferentes de cachorrinhos tínhamos ali. Tenho certeza que vi pelo menos meia dúzia de poodles, quatro pastores alemães e dois pitbulls!AUAUAUAUAU!

Zoológico

Falando em bicho, na brincadeira de zoológico, mais diversão, correria e gritaria.
Essa é uma brincadeira de pega onde as crianças são divididas em grupos de animais e devem mudar de lugar a um comando. Na hora da troca o caçador, que é o pegador, aproveita para capturar alguns bichos e colocá-los no espaço da jaula.
Corre que o curumim ta soltando os bichos!

Passa a Bola
Nessa brincadeira foi preciso atenção e agilidade. Os curumins passaram a bola de mão em mão, jogaram de um para o outro, arremessaram bem de pertinho e também de longe, mas quando alguém deixava a bola cair no chão era um corre corre geral. A pessoa que deixou cair a bola, depois de recuperá-la, podia queimar quem estivesse por perto. Então...pernas pra que te quero!


Igual ou diferente?



Falamos de tantos bichos nesse mês, mas acho que o mais incrível mesmo que apareceu por aqui foi o Coelhinho de Orelhas Azuis.
A turma conheceu esse coelho por meio de uma contação de histórias e descobriu que ele se sentia envergonhado e rejeitado por causa das suas orelhas azuis.
Ele tentava esconde- las com diferentes tipos de chapéus para se adequar a algum grupo como, por exemplo, o grupo dos vaqueiros, dos cozinheiros, dos navegadores e até mesmo dos feiticeiros, mas toda vez alguma coisa acontecia que lhe tirava o chapéu da cabeça, revelando assim suas orelhas .
Encabulado com a reação dos outros o coelho fugia desconcertado e triste. Numa noite, quando já havia desistido de tentar ser aquilo que não era, sua única amiga, a lua, projetou o reflexo do coelho na superfície do mar para que ele pudesse se olhar profunda e verdadeiramente e assim encontrar a si mesmo.
O coelhinho passou um tempão se observando, olhando nos próprios olhos até descobrir que o problema não era a orelha azul, mas sim o fato de sentir vergonha dela.
Desde então o coelho de orelhas azuis passou a ter orgulho de si mesmo, percebeu que era um coelho especial e deixou de usar chapéus e de ter vergonha das próprias orelhas, passou a ser mais confiante e fazer novos amigos. Entendeu que cada um tem suas próprias características e jeito de ser e que todos merecem respeito.
Na roda de conversas, após a contação falamos sobre nossas diferenças e algumas crianças contaram situações em que se sentiram envergonhadas ou descriminadas em algum lugar por causa de suas características como por exemplo, por causa de uma pinta no nariz, de uma mancha no rosto, por ser o mais gordinho, ou o mais baixinho, ou o mais alto da turma ou ainda por causa do sotaque. Elas falaram como se sentiram e como reagiram nessas situações. A Ana Laura contou que decidiu se aproximar e fazer amizade com uma garota da escola para protegê-la de pessoas que caçoavam dela e a Pietra e o Pedro contaram que tentam ignorar as piadinhas de mau gosto que acontecem na escola. A Julia Santana nos disse uma coisa bem importante que aprendeu com a mãe dela, que na vida sempre haverá alguma dificuldade e que não se deve ficar paralisado diante dela, pois sempre haverá uma saída e que portanto, a pessoa deve tentar reagir, ter uma atitude pacífica para se livrar daquela dificuldade.
A Gabriela falou que o mais importante é a gente saber gostar da gente mesmo.
Depois desse bate papo legal, aproveitamos para fazer diferentes tipos de chapéus, como os que foram usados na contação, usando jornal.
A galera trabalhou em duplas e foi muito criativa, os chapéus ficaram lindos e divertidos. Parabéns queridos chapeleiros malucos!





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